sexta-feira, 16 de novembro de 2012

DEVAGAR É MAIS GOSTOSO - http://valtatui-curiosidades.blogspot.com - Como ser Feliz na Terceira Idade - https://www.facebook.com/groups/C.S.F.N.T.I/

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Na contramão da corrida maluca que se tornou a vida moderna, quem quiser sexo de qualidade precisa pisar no freio e desacelerar na hora do prazer. É o recado dos especialistas no assunto e a proposta de um movimento que está crescendo no mundo, o Slow Sex.



O toque do despertador dá a partida para uma corrida de 100 metros rasos – modalidade mais rápida do atletismo – em que vem se transformando a vida nos tempos modernos. Corre-se para tudo: não chegar atrasada ao trabalho, não perder o prazo de entrega da encomenda do cliente ou daquele relatório que o chefe exigente quer para ontem. Também se corre para não perder o horário dos filhos na escola; não deixar de pagar a conta no banco; não faltar ao compromisso social, familiar e por aí vai. Até mesmo coisas prazerosas, como o sexo, vêm sendo desfrutadas de maneira rápida e fugaz – como se o tempo para essa deliciosa atividade fosse contado no relógio. Pisar no freio é difícil, mas que tal começar a desacelerar e curtir mais esses momentos a dois?

Para ajudar, entra em cena o Slow Sex, uma das vertentes de um movimento que vem crescendo em todo o mundo: a desaceleração. A nova corrente de pensamento foi exposta por Carl Honoré – escritor e jornalista escocês radicado desde criança no Canadá – em seu livro Devagar, publicado no Brasil pela Editora Record. Segundo Honoré, “a filosofia Devagar pode ser resumida em uma única palavra: equilíbrio. Seja rápido quando fizer sentido ser rápido e vá devagar quando for necessário”.
Sábia receita! Inspirado pelo movimento Slow Food, criado pelo escritor italiano Carlo Petrini, o também italiano Alberto Vitale fundou, em 2002, o movimento em prol do Sexo Devagar para “resgatar o ato sexual da velocidade alucinada de nosso mundo louco e vulgar”. Nessa tentativa, Vitale produziu o site slowsex.it cujo objetivo principal foi “criar um ponto de encontro para aqueles que estão cansados da pornografia e da sexualidade proposta como um bem de consumo”.

Num ponto eles são unânimes: há coisas na vida que necessitam de tempo e o sexo está entre elas. A imposição de um ritmo mais acelerado nesse quesito implicará, com certeza, em preços que nem sempre estamos dispostos a pagar. Esse custo pode ser alto e vir na forma de um desgaste da relação, é o que afirma a ginecologista e terapeuta sexual, Glene Rodrigues. Isso aconteceria, segundo ela, devido à repetição do sexo rápido “porque pode implicar o egoísmo do prazer de apenas um da relação, já que sabemos que as mulheres, na maioria das vezes, requerem tempo maior nas preliminares até chegar ao orgasmo”.

Autor: Denise Aleluia

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