Dia 31 de Outubro Dia Mundial da Poupança
Economia, é a parcela da renda – de pessoas, empresas ou instituições superavitárias – que não é gasta no período em que é recebida, e, por consequência, é guardada para ser usada num momento futuro.
Existe confusão entre poupança e poupança financeira, que é um tipo de investimento financeiro, em conta poupança, com baixo risco e baixo rendimento[1], geralmente garantido pelo governo até um determinado valor, através do Fundo Garantidor de Crédito[2], independentemente de qual casa bancária é a sua depositária. Entretanto, poupança do ponto de vista econômico é o acúmulo de capital para investimento. Os recursos investidos pelos poupadores nas contas poupança, geralmente tem destinação para investimentos em infra-estrutura habitacional.
Katona (1980) – Procurou explicar as contingências do comportamento de poupança. Segundo Katona para explicar o fenômeno da Poupança é necessário ter em conta fatores como a idade, o agregado familiar, estabilidade financeira, situação profissional etc. A poupança depende por isso da interação entre personalidade do sujeito e o ambiente económico. Katona identificou três tipos de poupança:
1. Contratual
2. Discricionária
3. Residual
Segundo o autor o modelo individual é transponível para o colectivo.
Vanh Veldhoven e Groenland (1993) – Baseados no modelo de Katona acrescentam a existência de variáveis socioeconômicas nos comportamentos de poupança, como :
1. Clima econômico – crescimento, inflação, taxa de interesse, taxa de desemprego
2. Informação econômica – média
3. Contexto econômico pessoal – patrimônio, lucros
4. Contexto institucional – sistema bancário e fiscal
A motivação para poupar consiste na precaução, na riqueza, compras futuras, investimentos e projetos para os filhos. Sendo sobre as despesas fundamentais, como as de alimentação que as pessoas tendem a realizar mais economias.
- como é apresentada a poupança as crianças
- as informações que contribuem para a construção das suas representações de poupança
- papel dos pais
- publicidade
- papel dos pares
Os estudos revelaram o papel fundamental dos pais e da publicidade no incentivo à abertura de contas bancárias e à representação que as crianças têm sobre a poupança. Defendia que papel dos pais assentava na preocupação de dar um futuro melhor aos filhos, e o incentivo à poupança era considerado um hábito muito positivo. Baseado no modelo de aprendizagem social , Van Raaij defende que a criança poupa porque é um comportamento correcto socialmente, sendo por conseguinte, recompensada relativamente aos seus objectivos.
Ao mesmo tempo que o crédito permite às familias, dispor de um capital que não próprio imediatamente, também significa que se está a criar uma penhora futura, sem que, muitas vezes as próprias familias, se apercebam disso. Também significa para as familias, a possibilidade de poder usufriur de bens e serviços que numa determinada situação da vida façam sentido, sem que para isso se considere um possivel endividamento futuro, dado o esforço acrescido de gestão financeira.
A necessidade crescente de poupança por parte das familias, com a questão do sobreendividamento está cada vez mais distante, dada a dificuldade acrescida em cumprir com os compromissos, que muitas vezes surgem associados a créditos, como por exemplo, o caso do Crédito Habitação.
Poupança ou aforro, em Existe confusão entre poupança e poupança financeira, que é um tipo de investimento financeiro, em conta poupança, com baixo risco e baixo rendimento[1], geralmente garantido pelo governo até um determinado valor, através do Fundo Garantidor de Crédito[2], independentemente de qual casa bancária é a sua depositária. Entretanto, poupança do ponto de vista econômico é o acúmulo de capital para investimento. Os recursos investidos pelos poupadores nas contas poupança, geralmente tem destinação para investimentos em infra-estrutura habitacional.
Modelos psicológicos da poupança
Keynes (1936) – Defendia que o consumo tendia a aumentar com o aumento dos ganhos, todavia não se elevam em proporção desses ganhos. A poupança depende dos ganhos familiares, quanto maior forem os ganhos maior será a poupança. Segundo Keynes as pessoas com elevados ganhos tendem a ter elevadas poupanças. A Poupança dependia da boa vontade ou capacidade de cada individuo para pouparKatona (1980) – Procurou explicar as contingências do comportamento de poupança. Segundo Katona para explicar o fenômeno da Poupança é necessário ter em conta fatores como a idade, o agregado familiar, estabilidade financeira, situação profissional etc. A poupança depende por isso da interação entre personalidade do sujeito e o ambiente económico. Katona identificou três tipos de poupança:
1. Contratual
2. Discricionária
3. Residual
Segundo o autor o modelo individual é transponível para o colectivo.
Vanh Veldhoven e Groenland (1993) – Baseados no modelo de Katona acrescentam a existência de variáveis socioeconômicas nos comportamentos de poupança, como :
1. Clima econômico – crescimento, inflação, taxa de interesse, taxa de desemprego
2. Informação econômica – média
3. Contexto econômico pessoal – patrimônio, lucros
4. Contexto institucional – sistema bancário e fiscal
A motivação para poupar consiste na precaução, na riqueza, compras futuras, investimentos e projetos para os filhos. Sendo sobre as despesas fundamentais, como as de alimentação que as pessoas tendem a realizar mais economias.
Poupança e as crianças
Van Raaij ( 1986) realizou vários estudos sobre os comportamentos de poupança e de consumo nas crianças. Tendo em conta várias variáveis como:- como é apresentada a poupança as crianças
- as informações que contribuem para a construção das suas representações de poupança
- papel dos pais
- publicidade
- papel dos pares
Os estudos revelaram o papel fundamental dos pais e da publicidade no incentivo à abertura de contas bancárias e à representação que as crianças têm sobre a poupança. Defendia que papel dos pais assentava na preocupação de dar um futuro melhor aos filhos, e o incentivo à poupança era considerado um hábito muito positivo. Baseado no modelo de aprendizagem social , Van Raaij defende que a criança poupa porque é um comportamento correcto socialmente, sendo por conseguinte, recompensada relativamente aos seus objectivos.
Poupança esquecida das famílias
Com a abertura do mercado de crédito aos consumidores em Portugal, multiplicaram-se as formas de concepção de crédito, por parte das Instituições financeiras, cada vez mais competitivas num mercado cada vez mais transacionável e inovador, o que permitiu o desenvolvimento de instabilidade financeira, por parte das familias, que se tornaram em alvos fáceis de individamento.Ao mesmo tempo que o crédito permite às familias, dispor de um capital que não próprio imediatamente, também significa que se está a criar uma penhora futura, sem que, muitas vezes as próprias familias, se apercebam disso. Também significa para as familias, a possibilidade de poder usufriur de bens e serviços que numa determinada situação da vida façam sentido, sem que para isso se considere um possivel endividamento futuro, dado o esforço acrescido de gestão financeira.
A necessidade crescente de poupança por parte das familias, com a questão do sobreendividamento está cada vez mais distante, dada a dificuldade acrescida em cumprir com os compromissos, que muitas vezes surgem associados a créditos, como por exemplo, o caso do Crédito Habitação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário