Dia 03/10 Dia da Reunificação da Alemanha
alemão) ocorreu em 3 de outubro de 1990 quando o território da antiga República Democrática Alemã (RDA ou Alemanha Oriental) foi incorporado à República Federal da Alemanha (RFA ou Alemanha Ocidental) .
Após as primeiras eleições livres na RDA, em 18 de março de 1990, as negociações entre as duas Alemanhas culminaram no Tratado de Unificação (Einigungsvertrag, celebrado em 31 de agosto de 1990), enquanto que os entendimentos entre a RDA e a RFA e as quatro potências de ocupação (Estados Unidos da América, França, Reino Unido e União Soviética) resultaram no chamado "Tratado Dois Mais Quatro" (celebrado em 12 de setembro de 1990), que outorgava independência plena ao Estado alemão reunificado.
A Alemanha reunificada continuaria a integrar a Comunidade Europeia (posteriormente, União Europeia) e a OTAN.
O termo "reunificação" é utilizado para designar este processo, que é distinto da unificação da Alemanha, em 1871.
A reintegração das duas Alemanhas teve um alto custo econômico, que gerou inflação e recessão. Um dos problemas sociais provocados pela reunificação foi a necessidade de estender a toda a população o nível de vida e poder de compra alcançado pelos habitantes do lado ocidental.
A União Democrata Cristã (CDU), de Helmut Kohl, venceu com folga as primeiras eleições na nova Alemanha, em dezembro de 1990, mas o governo enfrentou graves problemas, como o aumento da dívida pública, o alto índice de desemprego e a atuação de grupos neonazistas e de extrema direita, cujos ataques visavam sobretudo o grande contingente de imigrantes do país.
Apesar das dificuldades, Kohl manteve-se no governo em 1994, à frente de uma coligação da CDU com a União Social Cristã (CSU) e o Partido Liberal (FDP).
O governo alemão foi o que mais se esforçou pela formação da União Européia (UE), um grande projeto político do partido dirigido por Kohl e, anteriormente, por Konrad Adenauer. Os democratas-cristãos determinaram que a contribuição da Alemanha à UE fosse a maior de todas e lutaram incansavelmente para concluir o Tratado de Maastricht, que deu origem à nova entidade política. Contudo, as medidas de ajuste da economia, sobretudo os cortes de benefícios do generoso sistema previdenciário, e o aumento do desemprego geraram muitos protestos no país.
Desgastado pelos dezesseis anos consecutivos como chanceler (primeiro-ministro), Kohl foi derrotado nas eleições de 1998 pelo Partido Social Democrata (SPD), sob a liderança de Gerhard Schröder, que formou um governo com o Partido Verde Alemão. O desemprego continuou a ser um desafio para o governo, mas Schröder firmou sua reputação política ao fazer a Alemanha participar, depois de muitos anos, de importantes decisões internacionais, como a intervenção na Macedônia e a guerra contra o terrorismo promovida pelos Estados Unidos. Em 2000, completou-se a mudança da sede de governo de Bonn para Berlim e, em 2002, a social-democracia de Schröder voltou a triunfar nas eleições.
A reunificação da Alemanha (Deutsche Wiedervereinigung, em Após as primeiras eleições livres na RDA, em 18 de março de 1990, as negociações entre as duas Alemanhas culminaram no Tratado de Unificação (Einigungsvertrag, celebrado em 31 de agosto de 1990), enquanto que os entendimentos entre a RDA e a RFA e as quatro potências de ocupação (Estados Unidos da América, França, Reino Unido e União Soviética) resultaram no chamado "Tratado Dois Mais Quatro" (celebrado em 12 de setembro de 1990), que outorgava independência plena ao Estado alemão reunificado.
A Alemanha reunificada continuaria a integrar a Comunidade Europeia (posteriormente, União Europeia) e a OTAN.
O termo "reunificação" é utilizado para designar este processo, que é distinto da unificação da Alemanha, em 1871.
A reintegração das duas Alemanhas teve um alto custo econômico, que gerou inflação e recessão. Um dos problemas sociais provocados pela reunificação foi a necessidade de estender a toda a população o nível de vida e poder de compra alcançado pelos habitantes do lado ocidental.
A União Democrata Cristã (CDU), de Helmut Kohl, venceu com folga as primeiras eleições na nova Alemanha, em dezembro de 1990, mas o governo enfrentou graves problemas, como o aumento da dívida pública, o alto índice de desemprego e a atuação de grupos neonazistas e de extrema direita, cujos ataques visavam sobretudo o grande contingente de imigrantes do país.
Apesar das dificuldades, Kohl manteve-se no governo em 1994, à frente de uma coligação da CDU com a União Social Cristã (CSU) e o Partido Liberal (FDP).
O governo alemão foi o que mais se esforçou pela formação da União Européia (UE), um grande projeto político do partido dirigido por Kohl e, anteriormente, por Konrad Adenauer. Os democratas-cristãos determinaram que a contribuição da Alemanha à UE fosse a maior de todas e lutaram incansavelmente para concluir o Tratado de Maastricht, que deu origem à nova entidade política. Contudo, as medidas de ajuste da economia, sobretudo os cortes de benefícios do generoso sistema previdenciário, e o aumento do desemprego geraram muitos protestos no país.
Desgastado pelos dezesseis anos consecutivos como chanceler (primeiro-ministro), Kohl foi derrotado nas eleições de 1998 pelo Partido Social Democrata (SPD), sob a liderança de Gerhard Schröder, que formou um governo com o Partido Verde Alemão. O desemprego continuou a ser um desafio para o governo, mas Schröder firmou sua reputação política ao fazer a Alemanha participar, depois de muitos anos, de importantes decisões internacionais, como a intervenção na Macedônia e a guerra contra o terrorismo promovida pelos Estados Unidos. Em 2000, completou-se a mudança da sede de governo de Bonn para Berlim e, em 2002, a social-democracia de Schröder voltou a triunfar nas eleições.
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